5 de nov. de 2010

Alona de volta, energias também

Dois textos postados em menos de 24 horas, num blog que não era atualizado há dez meses... Já não é segredo pra ninguém: o ALONA voltou!!! As coisas começaram de um jeito bem levinho. Há uns meses atrás estávamos lá, numa reunião com pessoas desconhecidas ainda, pessoas de quem tínhamos apenas uma informação: seriam nossas parceiras de cobertura colaborativa durante o festival Demo Sul! Além disso - e a julgar de princípio - sabíamos também que essas pessoas gostavam de música, e da possibilidade de trabalhar com a música. Essas informações eram suficientes pra saber que se tratava de gente bacana e com semelhanças suficientes pra levar a Cobertura Colaborativa do Demo Sul minimamente bem. É, mal sabia eu...
Com o tempo fomos nos conhecendo melhor, pegando o jeito de lidar com cada um, de fazer as nossas próprias trocas, de fazer a coisa funcionar. No fim (e até antes do fim) já estávamos mortos de saudades, com medo de perder contato, e medo de que aquele "sonho de trabalhar com a Colaborativa pra sempre" ficasse só no sonho mesmo. É, mal sabíamos nós...
Que alguns meses depois dessa reunião, depois de passar por uma experiência completamente diferente de tudo o que já tínhamos vivido, nos jogaríamos de cabeça num projeto tão inimaginável quanto tinha sido a Cobertura Colaborativa. Mal imaginávamos que essas pessoas todas, juntas, renovariam a equipe do Alona. Que formariam um coletivo. Que criariam, teriam ideias, produziriam, imaginariam. E, melhor, que dividiriam tudo: De aflição, curiosidade e copo d’água, até blogs, tecnologias, experiências e, o mais importante, a tarefa de levar o coletivo à frente!Mal sabíamos nós que, realmente, nos tornaríamos parceiros de trabalho, de um trabalho que nos renderia (renderá), além de tudo, muito prazer...

Hoje já podemos dizer que nós somos, sim, o Alona. E que o que assumimos a partir daqui é um compromisso. Compromisso com os coletivos do circuito fora do eixo, com os outros parceiros de coletivo, e até com a cidade de Londrina e o Paraná. Mas, antes de tudo, assumimos um compromisso com nós mesmos. De, daqui a diante, botar em prática o que a Carol ensinou, e o que a gente aprendeu. De integrar o Alona à produção cultural de Londrina. De, a partir de já, mostrar (e provar) a expressividade e a capacidade do Alona, esse coletivo que nunca deixou de existir, mas que ainda assim, ta voltando com muito mais anseios e pretensões do que já tenha imaginado em qualquer outro momento.
A gente sabe a que veio. E a gente quer mais. O ALONA voltou, de vez! Existindo desde 2008, e sem nunca ter sido abandonado, ouso dizer: O ALONA começa agora!

Nas fotos: parte do coletivo e da colaborativa. Ainda nos tempos de Demo Sul.

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