As inovações no espaço físico do Coletivo e Vila Cultural Alona vão estar prontas até a realização da quinta edição do festival Grito Rock, em Londrina
2011 começa com novidades que estão quebrando, literalmente, as estruturas do Coletivo e Vila Cultural Alona. Isto devido a uma reforma estrutural e acústica iniciada em dezembro e que entra, agora, para sua reta final. As mudanças representam investimentos na melhoria do espaço que serve tanto como ponto de fruição e lazer, quanto para o atendimento das demandas de serviços como shows, oficinas, mostras, entre outros.
Repare como o palco era alto... |
É o que narra, por exemplo, um dos trechos do post de Marina Dias, da cobertura colaborativa do festival, sobre o show da banda Vendo 147 no sábado, 16 de outubro, quando o quinteto de rock instrumental estremeceu não só ouvidos, mas também o teto do Alona, que empoeirou equipamentos e rockeiros no local :
"Sentei ali na ilha e fiquei só observando, hipnotizada pelas duas baterias e pela sincronia de toda a banda. Sem perceber, eu já estava batendo o pé no chão e tudo reverberava. Aí eu senti uma coisa no braço. Olhei pro lado, devia ser bicho. Na mesma hora, a Sarah, que estava do meu lado também olha. Ela também sentiu. Ta esquisito isso aí. Daqui a pouco alguém diz que tem farelo do teto caindo: “olha ali o notebook de fulano”. Tudo preto. Nenhum microfone, duas baterias e o teto se esfarelando sobre os colaboradores. Vendo 147 foi minha banda preferida da noite."
... e olhe que beleza a altura do palco agora.. |
No segundo semestre de 2010, um grupo entusiasmado começou a participar da restruturação do coletivo, após o sucesso do projeto de Cobertura Colaborativa desenvolvido durante o Festival Demosul, em outubro. A nova escalação do "Alona Futebol Clube", você pode conhecer no post da Tatiana Oliveira, escrito em novembro, quando os novatos voltaram a atualizar o blog do coletivo.
Cobertura Colaborativa rendeu novos integrantes ao Alona |
Para Marcelo Domingues, integrante Alona desde sua formação, a entrada de outros integrantes deu “fôlego” novo ao coletivo e às suas ações práticas. “Acredito que o entendimento das articulações do FdE já estão bem consolidadas nas cabeças dessa nova geração de produtores e gestores que estão para surgir a partir desse momento que será, para nós, um “divisor de águas”, afirma.
A ordem para os novos membros é "por a mão na massa" |
De 25 de fevereiro a 28 de março, o festival Grito Rock vai promover artistas independentes em várias cidades da América Latina, simultaneamente, para formar trocas solidárias e conhecimento em prol da produção em rede.
Esta é a nona edição do festival. Ela dá continuidade às campanhas já existentes e promove a inserção de mais pontos produtores e cidades, dentro e fora do país. Através da plataforma Toque no Brasil, os produtores selecionados disponibilizam seus eventos e participam de uma curadoria para os artistas inscritos na mesma plataforma.
Na edição de 2010, o Festival Grito Rock conectou mais de 80 pontos com a apresentação de 500 bandas independentes. Também neste ano foi gerada a série Grito Doc, um documentário colaborativo com 17 episódios distribuídos semanalmente pela Internet. Além disso, o festival desenvolveu as Campanhas Hospedagem Solidária e Transmita o seu Grito, alcançando cerca de 50 mil pessoas em todo o Brasil. Este ano, 139 cidades distribuídas em 9 países irão realizar o evento.
Mais informações no site gritorock.com.br
2 comentários:
Ae Tati, matando a pau; como sempre = D Vamos colocar a mão na massa então people. Estou ansiosa pro Grito deste ano. Let's colaborar! Grande abraço.
Muito legal a maneira como o festival está sendo construído, tem muita gente envolvida!
O que eu mais pirei no texto foram as legendas das fotos, geniaaaal. Textasso.
é nóis gritando em Londrina!
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